Em flagra raro buraco negro monstruoso destroça estrela e depois a devora

Em flagra raro buraco negro monstruoso destroça estrela e depois a devora
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Enquanto vasculhava o universo em busca de planetas a sonda TESS, da Agência Espacial Norte Americana (NASA), registrou uma cena extremamente rara: um buraco negro monstruoso que destroça uma estrela e depois a devora.

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O registro fornece um raro vislumbre dos estrondos da morte de uma estrela, que é dilacerada pelas forças gravitacionais cataclísmicas do buraco negro supermassivo.

A ação está acontecendo a cerca de 375 milhões de anos-luz da Terra, na direção da constelação de Volans.

Buraco negro monstruoso destroça estrela

A estrela e o buraco negro, conhecidos juntos como ASASSN-19bt, são o que os cientistas chamam de evento de perturbação das marés, ou TDE, no qual a gravidade do buraco negro destroça o gás de uma estrela, deixando um rastro no espaço.

“Apenas alguns TDEs foram descobertos antes de atingirem o brilho máximo, e este foi encontrado apenas alguns dias depois que começou a clarear”, explica Thomas Holoien, astrônomo da instituição Carnegie para Ciência.

Em flagra raro buraco negro monstruoso destroça estrela e depois a devora

Devorada pelo buraco negro

Por meses, no início de 2019, Holoien e seus colegas usaram os dados do TESS junto com observações de outros telescópios espaciais e observatórios terrestres para reunir a história do desaparecimento de estrelas do ASASSN-19bt.

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Eles o rastrearam por 42 dias antes de atingir o brilho máximo em março e depois seguiu por mais 37 dias, à medida que desaparecia, com observações adicionais feitas nos meses seguintes.

A pesquisa está detalhada em uma edição do The Astrophysical Journal e também aparece neste site.

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Um flagra raro

Além da descoberta rara feita pelo TESS os pesquisadores descobriram que a galáxia hospedeira do ASASSN-19bt parece mais jovem e mais empoeirada do que as que contêm outros TDEs encontrados em estudos anteriores.

Mas a equipe também viu um pequeno resfriamento e desbotamento antes que a temperatura da TDE se nivelasse e começasse a clarear seu brilho máximo.

Veja o vídeo feito pela NASA:

FONTE

Redação Vigília

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