Fenomenologia social da Ufologia no Brasil

Fenomenologia social da Ufologia no Brasil
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“Os órgãos mais respeitados pela civilização são também os que mais lutam para conter informações úteis ao avanço da Ufologia”

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*Por Lucas Medeiros

A Ufologia vem se tornando cada vez mais evidente no mundo. Sempre que algum pronunciamento é feito ele ganha notoriedade nas mídias e meios de comunicação, ou seja, discos voadores são populares. Mas essa popularidade traz uma espécie de controvérsia para os pesquisadores: o sensacionalismo midiático. Quando a notícia é mais voltada ao entretenimento do que a luz da realidade.

Fake news e falsos vídeos podem até tornar a Ufologia popular, pois isso chama a atenção daqueles que não estão acostumados ou até mesmo dos que não têm perícia para diferenciar o verdadeiro do falso. Todavia essa popularidade baseada em fake news gera uma falta de credibilidade ao assunto, acarretando em uma massa de pessoas descrentes sobre óvnis.

O grande dilema de ser ufólogo é saber lidar com a ideia de o que se está estudando pode não ser real para muitas pessoas, ou mesmo que há pessoas convictas de que é pura perda de tempo. Mas o ufólogo sente a determinação, pois não lhe resta nada além da necessidade de encontrar respostas e mais evidências que contribuam em seu estudo, que não é provar a existência de vida extraterrestre, mas sim tentar saber quando as pessoas vão passar a enxergar os fatos.

Que fatos? Os casos espalhados pelo mundo: desde Roswell a Varginha por exemplo. O pesquisador é consciente da existência de tecnologia não humana. Para o pesquisador da Ufologia não restam dúvidas, ou seja, não estamos sozinhos.

A dúvida é: quando o mundo fará o contato definitivo com “eles” (os ETs). Muitas perguntas ainda continuarão sem respostas. Mas não crer em óvnis, com o acesso à informação que se tem atualmente, não é mais uma opção. Crer se tornou uma necessidade para a possível análise do fenômeno. O ufólogo sente a necessidade de investigar; é como uma predisposição ou um sentimento. Muitos já são ufólogos e nem sequer sabem disso, mas a dúvida constante em querer saber acerca de óvnis é o ponto de partida.

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É interessante notar que cada vez mais vão surgindo pessoas interessadas no tema e isso faz com que a pesquisa esteja em constante evolução.

O meio social é o resumo do mundo; as pessoas se expressam de forma sociável, com base nas regras que elas mesmas criaram. Quando se muda as regras, como aparecer um objeto que flutua no céu, com formato estranho e velocidades impossíveis, surge o pânico. Cada ser humano reage de uma forma a tais situações. Crer ou não crer já é uma das reações. É possível que muitas pessoas prefiram não acreditar, pois a fé pode ser questionada. E sendo a fé a ferramenta de segurança de quase todo o mundo, é de fato um assunto delicado para muitos. Logo surge a necessidade de se pensar fora da caixa, de ir além de padrões.

Como a sociedade está em constante evolução, é questão de tempo para o mundo notar que não estamos sozinhos, que só estamos nos preparando. Seria a fé um mecanismo de defesa? Essa questão é deliberadamente particular de cada pessoa. Mas a mente humana é capaz de aprender e criar soluções para problemas que antes poderiam ser tidos como impossíveis.

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O que mais faz uma pessoa acreditar em vida extraterrestre de um dia para noite é o contato; é presenciar um avistamento de uma forma de luz, ou de uma esfera; são tantos formatos que a observação pode se transformar num espetáculo. Enxergar um fenômeno ufológico ainda é o que mais guia os humanos ao ato de pesquisar. Mesmo assim há ainda uma parte que não precisa ver para crer.

Quantas vezes já não ouvimos que as pessoas não acreditam estar sozinhas? Essas são as visões que a diversidade cultural gera no mundo. A sociedade muda e se adapta com o tempo. Governos ainda ficam no meio do muro para qualquer tipo de pronunciamento. Ainda é mais frustrante ver que sempre buscam formas de dar brechas à possibilidade de não serem naves espaciais, de talvez ser tecnologia de outro governo.

Seria isso uma espécie de preconceito ou manobra política? Tire suas conclusões. Com isso se percebe que os órgãos mais respeitados pela civilização são também os que mais lutam para conter informações úteis ao avanço da Ufologia, tornando a pesquisa cada vez mais difícil.

Qual será o motivo de tanto receio? O mundo não está pronto ou os poderosos não estão?

Nos resta observar mais e mais para sermos pesquisadores. Como um ufólogo já disse uma vez: estamos muito atrasados com relação à Ufologia. Em 1996, Guarabira-PB foi literalmente invadida por óvnis. Naquela época, numa cidade pequena e pouco desenvolvida, foi graças à EPUG (Equipe de Pesquisas Ufológicas de Guarabira) que a cidade conseguiu lidar melhor com a situação.

A necessidade de se entender o fenômeno repercutiu nas pessoas e elas mesmas tomaram a decisão de pesquisar, fazendo vigílias e entrevistando quem tivesse relatos a compartilhar. A atitude fez a diferença em Guarabira. O ufólogo guarabirense André Santos chegou a comparar o ocorrido nos anos 90 a uma Operação Prato feita por civis.

O mundo é feito de pessoas; aquelas que podem contribuir, fazem dele um lugar com mais repostas do que dúvidas. Sempre haverá quem não contribua, mas o ritmo é sempre em prol das respostas, por mais lento que seja.

Lucas Medeiros é pesquisador e escritor guarabirense, autor do livro NÃO ESTAMOS SÓS – Óvnis: caso Guarabira-PB (lançamento em breve)

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Lucas Medeiros

Escritor guarabirense, autor do livro NÃO ESTAMOS SÓS - Óvnis: caso Guarabira-PB (lançamento em breve)

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