MUFON promete detalhes de materiais de origem desconhecida em Simpósio de OVNIs
A comunidade ufológica mundial está em polvorosa com o anúncio de que a Rede Mútua de OVNIs (MUFON, de Mutual UFO Network, em inglês), a maior organização civil de pesquisa de OVNIs do mundo, revelará detalhes que garante serem chocantes sobre um caso envolvendo materiais de origem desconhecida, possivelmente extraterrestre, em seu próximo Simpósio Internacional Anual.
A aguardada apresentação, que está sendo chamada de “a mais importante da história da MUFON relacionada a OVNIs”, acontecerá no dia 13 de julho de 2024, em Irving, Texas. Tanto participantes presenciais quanto aqueles acompanhando por livestream terão acesso exclusivo às informações.
De acordo com Ron James, Diretor de Relações com a Mídia da MUFON, o caso tem origens na Rússia, onde um investigador de OVNIs recebeu misteriosamente uma remessa contendo materiais incomuns em sua residência, com evidências de uma tentativa de encobrimento.
Inicialmente, amostras desses materiais foram enviadas para análise em laboratórios russos, que não conseguiram identificar a composição de 90% delas utilizando os métodos convencionais baseados na tabela periódica, explicou a organização em um comunicado de imprensa. Quando a MUFON teve acesso às amostras e as submeteu a novos testes em nosso próprio laboratório nos EUA, os resultados desconcertantes teriam sido corroborados.
Mas os mistérios não param por aí. Parte do material enviado para testes adicionais foi inexplicavelmente roubada de uma caixa postal oficial dos Correios norte-americanos pouco depois de chegar ao seu destino, a residência do investigador da MUFON Robert Spearing. Câmeras de segurança foram propositalmente desativadas, dificultando a elucidação do caso, embora funcionários dos Correios atestem ter entregue a encomenda.
“Esse é um comportamento típico quando se lida com evidências dessa natureza sensível. Alguém que tinha acesso privilegiado parece ter agido para impedir a continuidade dos testes, provavelmente por temer que os resultados revelassem uma origem não-humana ou extraterrestre para esses materiais”, teoriza James. “Quem exatamente está por trás disso é impossível afirmar no momento.”
Apesar dos obstáculos, a MUFON promete revelar todos os detalhes dessa história intrigante durante sua apresentação de gala no Simpósio de 2024. Além de expor publicamente os resultados dos testes com os materiais desconhecidos, serão compartilhadas outras evidências que, segundo James, podem representar a maior descoberta relacionada a OVNIs do ano.
“Temos materiais físicos concretos e mais provas sugerindo a existência de tecnologia não-humana. As evidências que sustentam esse caso extraordinário, somadas a outros que serão divulgados, podem muito bem tornar este o maior evento de notícias ufológicas do ano”, afirma com entusiasmo.
Fundada em 1969, a MUFON é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao “estudo científico de OVNIs para o benefício da humanidade”. Com membros em todos os continentes, a rede reúne pesquisadores, investigadores de campo e entusiastas comprometidos em buscar respostas sobre o fenômeno UAP/OVNIs.
“Estamos honrados em fazer uma apresentação que pode representar um grande avanço nessa área. Fornecemos recursos e uma comunidade para todos os interessados no tema, e esperamos que este seja um marco histórico”, conclui Ron James.
O Simpósio Internacional Anual da MUFON de 2024 acontece de 11 a 14 de julho em Irving, Texas e é um evento pago Ingressos para participação presencial e inscrições para o livestream podem ser adquiridos em https://www.mufonsymposium.com. Diante das revelações bombásticas prometidas, a expectativa é de que o evento esgote rapidamente.
Casos anteriores de alegados materiais extraterrestres
Esta não é a primeira vez que pesquisadores e entusiastas da Ufologia afirmam ter acesso a materiais de origem desconhecida e provavelmente alienígena. Recentemente voltaram à manchetes os casos dos supostos fragmentos de OVNIs de Ubatuba (Brasil) em 1957 e Socorro (EUA) em 1964. O renomado pesquisador Dr. Garry Nolan analisou esses materiais e afirmou ter encontrado evidências de processos de fabricação não naturais e amostras de silício de alta pureza.
No caso de Ubatuba, Nolan alegou que os fragmentos apresentavam silício quase puro com alguns contaminantes, sugerindo manipulação de isótopos por uma “Inteligência Não Humana”. Porém, análises anteriores feitas por pesquisadores brasileiros apontaram a preponderância de magnésio e não de silício nos supostos fragmentos.
Já no incidente de Socorro, Nolan disse que o material mostrava sinais óbvios de ter sido produzido industrialmente, com alto nível de silício puro, embora não houvesse indícios de ser parte de alguma tecnologia avançada.
As análises de Nolan geraram debates acirrados. Alguns questionam a cadeia de custódia dos fragmentos e sua real conexão com os casos citados. Outros apontam contradições entre os resultados obtidos pelo pesquisador e análises anteriores.
Além disso, uma questão crucial não abordada com clareza pelo pesquisador foi a composição isotópica dos elementos, fundamental para determinar se os materiais têm origem extraterrestre ou não.
Cientista revelou ter estudado materiais extraterrestres para o governo dos EUA
Outro episódio famoso na Ufologia envolveu um artigo bombástico publicado pelo New York Times, no qual o astrofísico Eric W. Davis, que atuou como consultor do Pentágono, revelou que examinou materiais que acredita serem de origem extraterrestre, a pedido do governo americano.
Davis afirmou que esses “metamateriais” possuem características que não podem ser reproduzidas com a tecnologia terrestre atual, sugerindo sua origem alienígena. Essa revelação adiciona mais combustível ao já acalorado debate sobre a existência de vida inteligente fora da Terra e o suposto envolvimento do governo dos EUA em investigar o fenômeno UFO.
Segundo Davis, os materiais estudados apresentavam propriedades surpreendentes, como a capacidade de reparar danos estruturais por conta própria e de gerar campos eletromagnéticos poderosos. Ele descreve que as amostras pareciam ter sido desenvolvidas para realizar tarefas específicas, exibindo um nível de complexidade que ultrapassa em muito o que é possível com a tecnologia humana contemporânea.
O astrofísico afirmou ter trabalhado com esses materiais por vários anos, realizando testes e análises detalhadas em uma instalação secreta do governo. Ele relata ter sido contratado por um programa confidencial ligado à Força Aérea, com o objetivo de estudar artefatos supostamente recuperados de incidentes envolvendo OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados).
Apesar das afirmações extraordinárias, Davis não forneceu provas físicas dos materiais nem revelou detalhes específicos que poderiam comprometer operações sensíveis do governo dos EUA.
Diante das experiências anteriores, há grande expectativa com o anúncio da MUFON. Casos como esses são o combustível perfeito pesquisas avançadas na Ufologia no âmbito científico, na esperança de encontrar evidências conclusivas sobre a existência (ou não) de vida inteligente extraterrestre e sua possível visitação à Terra.