Pesquisador brasileiro registra anomalias e sinal de 1.6ghz misterioso na Amazônia
O engenheiro eletrônico e pesquisador de OVNIs Rony Vernet acaba de retornar de uma expedição à Amazônia brasileira que promete agitar a comunidade científica. Em entrevista concedida ao jornalista Ross Coulthart, no programa News Nation exibido em 18/07/2024, Vernet revelou que em uma aldeia indígena remota no estado do Acre, próximo à fronteira com o Peru, documentou uma série de fenômenos aéreos não identificados (UAPs) e detectou sinais de rádio intrigantes que podem fornecer novas pistas sobre esses misteriosos eventos.
During my mission in Amazon, I witnessed 4 types of phenomena:
Type 1 – Poltergeist activity (sounds of heavy furniture against ground, sounds of people walking on forest, lamps blinking, battery drainage, radio communications, smartphone freezing, camera shut down)
Type 2 -… pic.twitter.com/Tp9KsJvpEa
— Rony Vernet 🇧🇷 (@RonyVernet) July 18, 2024
Durante sua estadia de vários dias, Vernet instalou um arsenal de equipamentos sofisticados, incluindo câmeras de alta resolução, sensores térmicos, detectores de radiação e antenas de rádio. O pesquisador relatou ter observado e registrado vários eventos inexplicáveis que desafiam explicações convencionais.
Entre os fenômenos mais notáveis estavam orbes luminosos laranja e amarelos que se moviam silenciosamente sobre a floresta, aparentemente respondendo à presença e intenções dos observadores. Vernet também descreveu uma “nuvem luminosa” que formou uma forma semelhante a uma mão, apontando para uma área específica da floresta.
Porém, o que mais chamou a atenção do pesquisador e foi especialmente reforçado por Coulthart na entrevista foi a detecção de um sinal de rádio na frequência de 1,6 GHz. Este sinal, coincidentemente, é o mesmo que foi registrado em outros locais conhecidos por atividade UAP, como o famoso Rancho Skinwalker, nos Estados Unidos.
Vernet enfatizou a importância desta descoberta: “A detecção deste sinal específico de 1,6 GHz, simultaneamente com a ocorrência de fenômenos visuais e outros eventos anômalos, fornece uma correlação fascinante que merece investigação mais aprofundada.”
O pesquisador também relatou eventos ainda mais intrigantes. Em uma ocasião, um objeto pareceu evitar ativamente a detecção por um sensor, permanecendo visível a olho nu, mas inexplicavelmente ausente nas imagens capturadas. Além disso, foram registrados fenômenos de “poltergeist“, incluindo sons inexplicáveis de objetos se movendo, que não podiam ser atribuídos a fontes conhecidas na área.
Um dos incidentes mais perturbadores ocorreu quando um dos jovens indígenas que acompanhava Vernet ficou temporariamente paralisado enquanto observava um dos fenômenos. Este evento ressalta os potenciais efeitos físicos desses fenômenos sobre os observadores humanos.
Os líderes indígenas locais trouxeram uma perspectiva única para a investigação. Eles associam esses eventos a crenças tradicionais sobre seres da floresta e uma árvore sagrada que acreditam ser um portal para outras dimensões. Esta conexão entre o conhecimento indígena ancestral e os fenômenos observados adiciona uma componente fascinante à investigação.
Vernet sugere que os fenômenos parecem demonstrar inteligência e capacidade de responder a pensamentos e intenções humanas. “É como se estivessem nos estudando tanto quanto estamos tentando estudá-los”, comentou o pesquisador.
Para garantir a continuidade da pesquisa, Vernet instalou uma estação de monitoramento permanente na aldeia, conectada via satélite Starlink. Isso permitirá observações contínuas e coleta de dados a longo prazo, mesmo quando os pesquisadores não estiverem fisicamente presentes.
O pesquisador enfatiza seu compromisso com a transparência científica. Ele planeja publicar seus dados para revisão por pares e está convidando outros cientistas para futuras expedições à região. “Este é um fenômeno complexo que requer uma abordagem multidisciplinar. Precisamos de mais olhos, mais mentes e mais equipamentos para realmente começar a entender o que está acontecendo”, afirmou Vernet.
A frequência de 1,6 GHz e os fenômenos anômalos
A descoberta de um sinal de rádio na frequência de 1,6 GHz durante a expedição de Rony Vernet na Amazônia, assim como a detecção similar no famoso Rancho Skinwalker, nos Estados Unidos, trouxe à tona uma série de especulações sobre a origem e a natureza desses sinais. No entanto, é crucial contextualizar essa informação dentro do espectro de usos cotidianos da frequência de 1,6 GHz para análises futuras do tema.
No dia a dia, a frequência de 1,6 GHz é utilizada por diversos sistemas e dispositivos. O GPS, essencial para a navegação em smartphones e sistemas de veículos, opera próximo dessa faixa, transmitindo sinais que permitem determinar a localização geográfica com precisão. Além disso, algumas bandas de redes de telefonia móvel, especialmente aquelas de padrões mais antigos como o GSM, também utilizam frequências próximas a 1,6 GHz para comunicação de voz e dados.
A comunicação por satélite é outra área que faz uso dessa faixa de frequência. Serviços de comunicação por satélite, que incluem transmissões de dados e comunicação de voz, operam frequentemente em bandas próximas a 1,6 GHz. Operadores de rádio amador também utilizam frequências nesta faixa para comunicações de longa distância, muitas vezes estabelecendo contato via satélites específicos.
Na aviação, diversos sistemas operam em frequências próximas a 1,6 GHz. O Sistema de Satélite de Aviação (Inmarsat), por exemplo, é utilizado para comunicações em voos de longa distância, facilitando a transmissão de voz e dados entre aeronaves e estações em terra. Sistemas de navegação por satélite, como o Galileo, Glonass e Beidou, além do GPS, também transmitem sinais próximos a essa frequência, fornecendo suporte crítico para a navegação aérea.
Diante de todos esses usos comuns, somente um rigoroso processo de verificação e eliminação de possibilidades poderá associar o sinal detectado a fenômenos anômalos. Embora a presença do sinal de 1,6 GHz em locais de intensa atividade UAP possa parecer intrigante, é vital considerar que essas frequências são amplamente utilizadas na vida cotidiana para diversos propósitos tecnológicos e de comunicação.
Ainda assim, a correlação entre o sinal de 1,6 GHz e os fenômenos visuais e anômalos observados por Vernet sugere mais uma área promissora para investigação a partir de fenômenos físicos detectáveis e passíveis de registro e análise.
O ufólogo enfatiza a importância de combinar abordagens científicas rigorosas com conhecimentos indígenas tradicionais para compreender melhor esses fenômenos misteriosos. O trabalho de Vernet na Amazônia pode representar um passo significativo na compreensão dos UAPs e outros fenômenos anômalos, potencialmente abrindo novas fronteiras na nossa compreensão do universo e nosso lugar nele.
A expedição de Vernet contou com o apoio de vários entusiastas e internautas que colaboraram com uma campanha de financiamento coletiva criada pelo pesquisador. A campanha continua para ajudar a custear todos os equipamentos que o brasileiro pagou do próprio bolso e manter tudo funcionando no Acre.
Veja na integra a entrevista de Rony Vernet a Ross Coulthart (legendas em português disponíveis com tradução automática):
Excelente matéria, com observações lúcidas e imparciais (cada vez mais raras qdo o assunto é Ufologia). Parabéns!