Mais pilotos relatam óvnis na região de Santa Catarina

Mais pilotos relatam óvnis na região de Santa Catarina
Pesquisador levanta a possibilidade de faróis marítimos serem responsáveis por avistamentos em voos (montagem/reprodução - OMG/Youtube)
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Cresceu a contagem de pilotos de aviões comerciais que, fazendo uma rota similar, com destino ou em direção a Porto Alegre, avistaram luzes estranhas nos céus. A notícia já havia alcançado destaque com o voo Azul 4517, um Airbus 320, depois que o áudio da conversa entre o piloto e a torre de controle caiu no Youtube.

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Aconteceu no dia 22 de outubro de 2022, por volta das 22h30, e o piloto descreveu uma luz intensa que parecia girar (“fazer um 360”), mostrando intermitência.

Esta semana, o pesquisador Rony Vernet publicou em seu canal no Youtube áudios de outros diálogos entre a torre de controle de Porto Alegre e cinco voos nos quais os pilotos foram orientados a entrarem em contato por telefone com o Centro de Controle da Defesa Aérea, em Curitiba (CINDACTA II).

A coletânea é um resumo dos casos coletados pelo canal Câmera Aeroporto Salgado Filho. Desta vez os diálogos são do dia 31 de outubro e os horários estavam próximos daquele registrado no avistamento anterior. Coincidentemente, por ser um voo regular, uma das aeronaves é o mesmo voo Azul 4517 do primeiro relato.

Além do 4517, desta vez estavam envolvidos os voos Gol 1270 (Guarulhos – Porto Alegre, um Boeng 737), Azul 4226 (Porto Alegre – Florianópolis, um Embraer E19SAR), Azul 4634 (RJ – Florianópolis, um Airbus A320) e o Azul 4708 (Campinas – Porto Alegre, um Airbus A321).

As conversas vazadas não deixam claro se todos os voos contatados de fato avistaram as luzes. Mas pelo menos dois deles confirmam ver as luzes à distância. Um deles é novamente o Azul 4517.

“Elas estão bem no horizonte, pouco acima da camada de nuvens. São duas. Elas acendem, voltam a apagar e acendem novamente. Uma sobreposta à outra”

Outro a confirmar as luzes foi o piloto do Gol 1270.

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“Duas (inaudível) ali, próximas do litoral, próximas à linha do horizonte. Com uma luz solitária, estática, em alta altitude. E após (inaudível)”.

A seguir, o piloto do voo Azul 4226 também é chamado pela operadora e instruído a fazer contato com o Controle Aéreo de Curitiba. O piloto destaca que “o Azul 4226 não reportou (luzes)”. Então a operadora enfatiza tratava-se de uma ordem do Centro (de Controle Aéreo) de Curitiba, e ela tinha uma lista de cinco aeronaves às quais estava dando a instrução.

As duas aeronaves seguintes a receberem a instrução, o Azul 4634, que voava com destino a Florianópolis, e o Azul 4708, fazendo a rota Campinas – Porto Alegre, aparecem no áudio apenas recebendo a instrução.

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Uma explicação simples para os avistamentos: faróis marítimos?

Antes da divulgação dos novos áudios, o pesquisador Jorge Uesu Junior levantou uma hipótese interessante em seu canal OVNIS e Mistérios em Geral – OMG, no Youtube. Em vídeo, usando gráficos coletados a partir de recursos do Google Earth e dados de voo do Azul 4517 em aplicativo de monitoramento, Uesu cogitou a possibilidade do primeiro relato, de 25 de outubro, ter sido provocado por um farol marítimo.

Ocorre que a posição das luzes — segundo o piloto, quase “às 12 horas”, e depois “às 11 horas” — significa dizer que o suposto objeto estava bem de frente para a aeronave (“proa”). As condições climáticas no primeiro avistamento permitiam uma visão absolutamente perfeita do horizonte. E exatamente no ângulo indicado pelo piloto (de “11 a 12 horas”) existem pelo menos três faróis marítimos: Itapuã, Capão da Marca e Farol da Barra.

Dependendo do ângulo da aeronave, em alguns momentos os faróis de Itapuã e da Barra ficariam praticamente sobrepostos.

Contatamos o pesquisador para que avaliasse os novos relatos e, pelas posições, direções de voo e condições climáticas, ele considera que sua hipótese continua valendo.

Uesu não afirma categoricamente que tratavam-se de fato dos faróis, mas é impressionante a coincidência de posição. Ele ressalta ainda haver dúvidas sobre a visibilidade das luzes dadas as grandes distâncias (entre 285km e 590km) dos faróis até as aeronaves.

É difícil avaliar essa visibilidade apenas por dados de alcance dos faróis a depender de condições ideais e de fenômenos de refração atmosférica. Ainda assim, Uesu termina sua análise com uma comparação interessante, mostrando como barcos de pesca com luzes muito menos potentes são facilmente observados a partir da Estação Espacial Internacional, a 400km de altitude.

Confira:

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Redação Vigília

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